ESTILISTAS USAM MATERIAIS RECICLÁVEIS NA CONFECÇÃO DE ROUPAS E ACESSÓRIOS
Jornal hoje, mostrou que lacre da latinha vira vestido de festa e garrafas pet se transforma em tecido. Outra maneira de reduzir o lixo é reaproveitar o que se tem no armário.
Cheios de brilho, os vestidos de festa não levam nenhum tecido nobre. O lacre da latinha é um dos materiais que estilista usou para fazer seus vestidos. Para a coleção inteira, ele precisou de 16 mil lacres. Sacos de fruta e lona de construção também estão na lista. O objetivo é fazer roupas ecológicas e bonitas. Tem também tecido feito de garrafas de refrigerante. As garrafas pet são separadas por cor, picadas e tramsformadas em uma fibra que parece algodão. O fio pet pode ser usado na confecção de qualquer tipo de roupa. A indústria já encontrou maneiras de transformar o que era lixo em roupa nova, mas o que fazer quando a roupa é que vira lixo? Restos de tecidos podem contaminar o meio ambiente. Se forem jogados em aterros, demoram até 300 anos para se decompor. Uma empresa de maringá transformou o que poderia ser um problemão em matéria-prima. A fábrica recebe 10 toneladas de retalhos por dia. São sobras das indústrias de confecções e servem para produzir estopa, usada na fabricação de colchoados. Outra maneira de reduzir a quantidade de tecido que vira lixo é comprar menos e reaproveitar o que se tem no armário. A idéia virou tendência na Europa. É o chamado slow fashion. Aos poucos, o movimento tenta conscientizar consumidores e provar que menos pode ser mais.
"As pessoas estão obcecadas pelo novo. Só sabem colocar o cartão de crédito na máquina para gastar dinheiro", diz Kate Fletcher, consultora de moda sustentável. Segundo Kate, os preços das roupas nas lojas populares da Grã-Bretanha caíram 25% nos últimos de anos. Nunca antes foi possível comprar tanto, tão barato. Além de pregar um equilíbrio maior no consumo o slow fashion defende marcas éticas e propõe algumas mudanças de hábito, como ir ás compras em brechós, trocar peças com os amigos e alugar bolsas de luxo, ao invés de comprar.
No Brasil, o estilista Jefferson Kulig aposta na moda sem exageros. Ele diz que o guarda-roupa deve ter mais peças clássicas duráveis e menos espaço para tendências passageiras.
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